Esse assunto tem sido explorado de forma criminosa, felizmente o Tribunal Eleitoral já reconheceu a prática de crime eleitoral e em relação ao veículo de comunicação que não esclareceu os fatos, inclusive os distorceu em manchete, provavelmente um direito de resposta será concedido muito brevemente.
Mas eu quero dizer com muita clareza que sou contra a descriminalização do aborto, o projeto de Lei, ao contrário do que se noticiou, jamais fora assinado por mim, até porque ele é de 1991, em 1991 eu estava em franco exercício das minhas funções de magistério no Estado de Mato Grosso e sequer tinha mandato.
O que ocorreu, reitero aqui, foi que o Projeto de Lei foi derrotado em uma das comissões e eu assinei um requerimento para que ele fosse votado em definitivo no plenário. Eu sou a favor da verdade e quero dizer que indo à votação no plenário, esse projeto receberá de mim o voto contrario, porque não tive a oportunidade de votar nas comissões, até porque não sou membro de nenhuma das duas comissões pelas quais ele passou e meu requerimento seguinte é de retirada da assinatura, que aliás consta na matéria como uma coisa residual.
E a matéria é tão mal intencionada que ela relaciona a seguir na mesma página, crimes de assassinatos contra as mulheres.
Isso faz parte de um conjunto editorial que tem intencionalidades.
Da minha parte, o que quero responder é que sou um homem de fé, Deus é minha fortaleza e meu rochedo, isso jamais me abalará.
Quem acompanha meu trabalho sabe que jamais fiz qualquer tipo de projeto, intenção, ou voto contrário à vida e jamais o farei e ao mesmo tempo isso também é um contencioso da disputa eleitoral.
Há candidatos que se pautam pela difamação, pela calúnia e pela baixaria em campanhas eleitorais e não é a primeira ocorrência.
Eu vou me pautar sempre por um debate de proposições, prestação de contas daquilo que fiz, e, nesse sentido, é bom que a matéria apareça, porque deve ser esclarecido cada um dos fatos e fiz o pedido de retirada da minha assinatura em concordância com representações religiosas, entre as quais a CNBB que acha melhor que o projeto vá para o arquivo sem voto do plenário.
Eu quero dizer que ir para o arquivo sem voto do plenário, qualquer parlamentar pode retirar o arquivo na legislação seguinte.
Para nós derrotá-lo no plenário é o procedimento definitivo.
Como as organizações religiosas em 2008, dois anos atrás, me solicitaram a retirada da assinatura, eu fiz o requerimento de retirada da assinatura, aliás, que consta documentado nas matérias, o que não foi veiculado pelo candidato de oposição que usou inclusive todo o horário eleitoral dos candidatos proporcionais, sem assinar a responsabilidade da propaganda.
E há emissoras que inclusive excederam a cota de determinado partido político na veiculação da matéria mesmo depois de cassada pelo Tribunal Eleitoral, portanto, é um tema neste momento de crime eleitoral, que será apurado, e eu quero reiterar aqui que pela minha fé, tradição, meu compromisso com a vida, não permitiria jamais que eu fosse votar favoravelmente.
Não assinei o Projeto de Lei e desafio quem quer observar o voto, que observe o voto. Se esse projeto for logo depois das eleições à votação, acompanhe com segurança, porque tenho convicção que meu voto lá será contrário ao projeto, que, repito é de 1991.
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